Voltado aos jornalistas de saúde e ciência e outras editoriais que cobrem temas sobre câncer, o A.C.Camargo Cancer Center promoveu nos dias 23 de novembro e 7 de dezembro, os dois módulos que compuseram o curso gratuito de Atualização em Oncologia para Jornalistas 2013. Totalizando 12 horas/aula, a programação reuniu um corpo docente formado por 24 professores, sendo cirurgiões oncologistas, oncologistas clínicos, radiologistas, radioterapeutas, patologistas, oncogeneticistas, médicos nucleares, cientistas, dentre outros especialistas da instituição paulistana. Foram debatidos os temas mais atuais relacionados à epidemiologia, fatores de risco, prevenção, pesquisas básica e clínica, diagnóstico por imagem e molecular, síndromes hereditárias e tratamento personalizado dos tipos de câncer mais comuns na população brasileira.
Por fazer parte da assessoria de imprensa do A.C.Camargo por meio da empresa Comunique, tive o prazer de integrar a organização deste curso ao lado do Departamento de Marketing da instituição e aproveito a oportunidade para agradecer a todos os especialistas que compuseram o Corpo Docente e a todos os jornalistas que estiveram conosco ao longo de 12 horas de troca de informações sobre câncer.
O curso foi dividido em quatro painéis (dois em cada data), que tiveram como foco os tumores de pulmão, cabeça e pescoço, próstata, melanoma, mama, ginecológicos, estômago, esôfago e intestino. Houve também abordagens não focadas em um tipo específico de câncer. Foram os casos das aulas sobre o passado, presente e futuro da pesquisa em Oncologia, apresentada pela cientista e diretora de Pesquisa do A.C.Camargo, Vilma Regina Martins; o papel dos bancos de tumores para a produção científica, com o patologista Antônio Hugo Fróes; as novas tecnologias em radioterapia, com o radioterapeuta Ricardo Fogarolli; onde estamos com a quimioterapia (incluindo as quimios orais) e das terapias-alvo; com os oncologistas clínicos Marcello Ferretti Fanelli (diretor de Oncologia Clínica) e Milton José de Barros e Silva; os testes moleculares que predizem respostas às drogas, com a patologista Mariana Pettacia de Macedo; PET-CT e outras modalidades de tratamento em Medicina Nuclear, com o diretor de Medicina Nuclear, Eduardo Nóbrega Lima; o papel do diagnóstico molecular para o planejamento do tratamento de cada paciente, com o patologista, diretor de Anatomia Patológica e do Programa de Pós-Graduação, Fernando Augusto Soares; a Era genômica baseada em sequenciamento de larga escala, com o cientista Emmanuel Dias-Neto e Modernos métodos de imagem no diagnóstico e estadiamento do câncer, com o diretor de Diagnóstico por Imagem, Rubens Chojniak.
O Corpo Docente incluiu outros importantes nomes da instituição, que é referência mundial em prevenção, tratamento, ensino e pesquisa do câncer, cada um deles abordando aspectos específicos de determinados tipos de câncer, casos dos cirurgiões oncologistas Jefferson Luiz Gross (pulmão), Luiz Paulo Kowalski (cabeça e pescoço), Ademar Lopes (carcinomatose peritoneal), Wesley Pereira Andrade e Renato Cagnacci Neto (mama), Samuel Aguiar Junior (colorretal), Gustavo Cardoso Guimarães (próstata), Felipe Coimbra (tumores do aparelho digestivo algo) e também a dermatologista Juliana Casagrande (melanoma), o cirurgião plástico Eduard René Brechtbuhl (pele), a radioterapeuta Maria Aparecida Conte (mama) e a radiologista Elvira Ferreira Marques (mama).
Com coordenação científica do cirurgião oncologista e vice-presidente do A.C.Camargo, Ademar Lopes, o objetivo do curso foi oferecer aos jornalistas alguns novos elementos para que a cobertura dos temas relativos à oncologia seja um eficiente meio de difusão para uma sociedade ávida por informação de qualidade. “Na condição de difusor de informações, o jornalista é um canal muito relevante, capaz de influenciar a sociedade positivamente, estimulando a adoção de práticas benéficas para a prevenção dos diferentes subtipos da doença”, destaca o especialista, que ministrou aula sobre o passado, presente e futuro da cirurgia oncológica. Ademar abordou desde a cirurgia de Halsted e outras técnicas mais radicais, passando pelo surgimento das cirurgias conservadoras – com o cirurgião oncologista Fernando Gentil, do A.C.Camargo, como um dos protagonistas – até a atual Era dos procedimentos minimamente invasivos, com destaque para a cirurgia robótica.
Um dos alunos foi André Biernath, repórter da revista Saúde É Vital, que afirmou ter sido muito positivo poder trocar ideias e discutir os mais variados assuntos com os médicos que, conforme ele observou, não ficaram restritos à apresentação de seus temas, mas permaneceram em sala conversando, interagindo e fazendo perguntas. “Além disso, os assuntos propostos serão muito úteis no meu dia-a-dia de trabalho e me ajudaram bastante a ter uma visão mais ampla e profunda sobre os variados tipos de tumor”, enalteceu. O curso reuniu jornalistas que atuam nas editorias de saúde e ciência em jornais impressos, revistas impressas e eletrônicas, portais e também em emissoras de TV e radiofônicas, casos de Folha de S.Paulo, O Globo, Época, Saúde É Vital, Onco&, Câncer Hoje, Minha Vida, TVs Globo e Record, dentre outros.
ALGUNS DEPOIMENTOS:
André Biernath, repórter da revista Saúde É Vital
“Participar do curso de Atualização em Oncologia do A.C.Camargo Cancer Center foi uma experiência interessante, a começar pela alta qualidade dos palestrantes e a importância de cada aula que tivemos. Mas gostaria de destacar principalmente a riqueza da convivência nos dois sábados. Foi muito positivo poder trocar idéias e discutir os mais variados assuntos com os médicos, que não ficaram restritos à apresentação de seus temas, mas permaneceram em sala conversando, interagindo e fazendo perguntas. Os assuntos propostos serão muito úteis no meu dia-a-dia de trabalho e me ajudaram bastante a ter uma visão mais ampla e profunda sobre os variados tipos de tumor. Gostaria de parabenizar a organização do evento e pedir que façam novos cursos para jornalistas nos próximos anos — ainda mais se tratando de câncer, uma doença em que inovações e descobertas são feitas diariamente. É um enorme desafio ficar a par de tudo. Acredito que um contato próximo com profissionais de um corpo médico tão respeitado pode ser um apoio e tanto para os jornalistas”.
Carolina Serpejante, repórter do portal Minha Vida
“Eu achei uma iniciativa incrível, possibilitando não só termos um conhecimento maior sobre uma doença que abordamos nas reportagens, como possibilitando também que pudéssemos conhecer coisas novas sobre a área. Agora vou correr atrás destas novas abordagens, com uma nova visão”.
Camila Rutka, repórter do portal Minha Vida
“O que mais me atraiu foi poder receber uma informação qualificada sobre câncer, uma doença bastante prevalente na população brasileira, somado ao fato de ser um curso oferecido por uma instituição de referência. Sabia que isso seria muito importante para ampliarmos nosso conhecimento, podendo entender mais profundamente os assuntos sobre Oncologia e com melhor condição de traduzir o tema para nosso internauta, seja ele paciente, cuidador ou alguém que simplesmente busca boa informação em nosso portal”.
Cristiane Segatto, repórter especial da revista Época
“O curso para jornalistas do A.C.Camargo é uma ótima oportunidade de atualizar conhecimentos, trocar ideias e ter contato próximo com quem mais entende de câncer no Brasil. Da bancada do laboratório à beira do leito, o hospital mantém a tradição de contar com profissionais altamente qualificados. Para mim, ter a chance de ouvir e contar é sempre um privilégio”.
Fabiane Leite, produtora do Bem Estar, da TV Globo
“Gostei muito da programação de aulas. O curso renova, traz novos conhecimentos, novidades em Oncologia e também reforçou alguns conceitos que a gente acaba esquecendo na correria do dia a dia. Principalmente no meu caso, que é a TV, meio que visa um público às vezes mais simples e que anseia por informações mais detalhadas, houve abordagens nas aulas que, por terem sido apresentadas de forma didática, prometem gerar pautas interessantes, bem no estilo do programa Bem Estar, que é o de não ficar restrito à ciência propriamente dita e sim busca oferecer algo mais palatável para o público”.
Sérgio Azman, repórter da revista Onco&
“Achei muito interessante o fato do A.C.Camargo, por ser um centro de referência em pesquisa, levar novos conhecimentos sobre câncer para nós jornalistas como forma de podermos transmitir para nosso público uma informação de boa qualidade. Vejo isso como uma forma da instituição, que produz pesquisas, sendo algumas delas com fomento, não ficar passiva em relação a isso, pensando em manter na pauta diária as mais variadas esferas do câncer e difundindo a prevenção e o diagnóstico precoce”.