
A análise de DNA tumoral circulante (ctDNA) – também conhecida como biópsia líquida – uma técnica não invasiva feita a partir de uma simples coleta de sangue em laboratório que permite identificar mutações nos fragmentos de DNA que se desprendem da célula tumoral e caem na corrente sanguínea, foi tema esta semana de uma reportagem do telejornal SBT Brasil.
Esta análise permite a identificação de uma mutação associada com resistência à droga, fato este que possibilita estudar a utilização de uma outra droga que volte a combater o tumor. A biópsia líquida ctDNA é indicada para investigar a possível existência de mutações em genes para os quais já há terapia-alvo (droga especialmente desenhada para o perfil molecular de determinado tumor).
Um dos exemplos é a mutação T790M, que pode ser detectada em um percentual significativo de pacientes com câncer de pulmão com EGFR mutado. Em se tratando de câncer de pulmão esse teste também é aplicado em caso de tumores com mutação no gene KRAS, NRAS e BRAF. Há indicação também, principalmente, em casos de câncer colorretal e melanoma.