Teve ampla repercussão nessa quinta, 15, um estudo publicado na renomada revista científica New England Journal of Medicine. O trabalho mostra que pacientes que se submetem à prostatectomia ou radioterapia têm a mesma taxa de sobrevida que os pacientes que fazem o monitoramento da doença, conhecido como vigilância ativa.
O câncer de próstata, na maioria dos casos, tem um comportamento indolente (crescimento lento) e a vigilância ativa consiste na realização de exames periódicos de sangue para saber se há progressão. Na pesquisa, foram acompanhados mais de 1.600 casos positivos para câncer de próstata, diagnosticados entre 1999 e 2009.
Ao longo do acompanhamento, houve 17 mortes ligadas ao câncer de próstata, sendo oito no grupo de monitoramento ativo, cinco no grupo de cirurgia e quatro no de radioterapia. A diferença não foi estatisticamente significante. Os autores apontam também que embora exista um risco de complicações (e de cirurgia ou radioterapia posterior) mais do que dobrado no grupo de monitoramento, 44% desses homens, após 10 anos, não precisou passar pelo estresse dessas intervenções.
Leia mais:
Folha de S.Paulo – http://bit.ly/2cdOGiC
O Globo – http://glo.bo/2cbL23X
Veja.com – http://abr.ai/2d2fbVL
New England Journal of Medicine – http://bit.ly/2cNmNfm